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http://repositorio.ifg.edu.br:8080/handle/prefix/1337
Tipo: | Trabalho Completo |
Título: | Félix Guattari e as revoluções moleculares: uma oposição à subjetividade capitalística |
Título(s) alternativo(s): | Félix Guattari and molecular revolutions: an opposition to capitalistic subjectivity |
Autor(es): | Souza, Maria Eliane Rosa |
Resumo: | A que e a quem Guattari se dirige nas reflexões que faz em Caosmose: um novo paradigma estético e Micropolítica: cartografias do desejo? Ele se dirige à subjetividade, à abertura de novos territórios para as identidades plurais e para as minorias que resistem à homogeneização imposta pela sociedade capitalista contemporânea. Para o pensador, o problema central está em que o mundo atual encontra-se marcado pela incessante mudança de territórios, por desterritorializações e reterritorializações. Os indivíduos, nele inseridos, vivem em crise, se equilibrando e tentando alcançar a velocidade com que o Capitalismo Mundial Integrado e o mercado por ele produzido, fazem e desfazem das situações. Guattari lembra que a subjetividade nascente nessas circunstâncias não é de forma alguma simplista e defende a tese de que ela não se situa no nível dos sistemas tradicionais unívocos ou binários, mas resulta de determinações coletivas de várias espécies, não apenas sociais, mas econômicas, tecnológicas, cultuais, semiológicas, midiáticas; resulta, enfim, de uma complexidade de elementos que constituem propriamente o mundo contemporâneo. Nesse contexto, o nascimento de um novo sujeito interpõe-se inevitavelmente. Mas, no âmbito da sociedade capitalística o que esse sujeito pode e deve fazer para garantir sua singularidade? Ele deve promover revoluções moleculares isto é, deve resistir, ‘re’-significar-se, afirmar-se, em oposição a essa fábrica de subjetividade serializada, que cede à pressão da economia e do consumo. Estes são os elementos a serem tratados ao longo desta análise que, à luz do pensamento de Guattari, afirmará – pela via das revoluções moleculares e da micropolítica – a vivência positiva da criatividade, a multiplicidade das vontades e a resistência social. |
Abstract: | To what and to whom does Guattari address in the reflections he makes in "Chaosmose: a new aesthetic paradigm" and "Micropolitics: cartographies of desire"? It addresses subjectivity, opening up new territories for plural identities and for minorities that resist the homogenization imposed by contemporary capitalist society. For the thinker, the central problem is that the current world is marked by the incessant change of territories, by deterritorializations and reterritorializations. The individuals, inserted in it, live in crisis, balancing themselves and trying to reach the speed with which Integrated World Capitalism and the market produced by it, make and unmake situations. Guattari recalls that the emerging subjectivity in these circumstances is by no means simplistic and defends the thesis that it is not situated at the level of univocal or binary traditional systems, but results from collective determinations of various kinds, not only social, but economic, technological. , cultural, semiological, mediatic; it results, in short, from a complexity of elements that properly constitute the contemporary world. In this context, the birth of a new subject inevitably intervenes. But, within the scope of capitalistic society, what can and should this subject do to guarantee his or her uniqueness? It must promote molecular revolutions, that is, it must resist, 're'-signify itself, assert itself, in opposition to this factory of serialized subjectivity, which gives in to the pressure of the economy and consumption. These are the elements to be dealt with throughout this analysis which, in the light of Guattari's thought, will affirm – through molecular revolutions and micropolitics – the positive experience of creativity, the multiplicity of wills and social resistance. |
Palavras-chave: | Guattari Revoluções moleculares Subjetividade capitalística Micropolítica Minorias |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás |
Citação: | SOUZA, Maria Eliane Rosa. Félix Guattari e as revoluções moleculares: uma oposição à subjetividade capitalística. In: ANPOF XIX, 2022, Goiânia. Anais [...] . Goiânia: Anpof, 2022. p. 1-13. |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://repositorio.ifg.edu.br:8080/handle/prefix/1337 |
Data do documento: | 10-Out-2022 |
Aparece nas coleções: | Eventos realizados extra IFG |
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Artigo_Maria | Félix Guattari e as Revoluções moleculares: uma oposição à subjetividade capitalística | 334,44 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
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